terça-feira, 17 de abril de 2012

Compulsão Alimentar


Olá meninas lindas!!!

        Amo esse meu cantinho e amo a força e apoio que recebo de vcs!!! É incrível o quanto que criar um Blog e acompanhar os Blogs das amigas nos serve de estímulo, sem falar, no quanto aprendemos e nos fortalecemos com cada depoimento que lemos.
        Hoje, por exemplo, estava eu visitando alguns dos Blogs que sigo e encontrei um post superinteressante sobre a compulsão alimentar. Muitas de nós convivemos com essa “inimiga” ainda que esporadicamente, não é mesmo?


        Muitos estudos consideram que se trata de um transtorno alimentar, relacionado com frustrações do dia a dia. Mas o interessante é que muitas vezes comemos em excesso por diferentes motivos ... se estamos tristes, comemos para alegrar; se estamos muito felizes, comemos para comemorar; se estamos cansadas, comemos para relaxar, enfim, nossa relação com a comida é um tanto interessante, se pararmos para pensar.
       E não se trata de “privilégio” dos gordinhos não! Na verdade, a humanidade se habituou a utilizar a alimentação como uma das mais importantes formas de comemoração. Basta observarmos: existem as ceias de Natal, as ceias de Páscoa, os almoços comemorativos, jantares românticos, enfim, o prazer da comida permeia nossas vidas e nossos hábitos. Ninguém comemora algo saindo para uma caminhada ou indo para uma academia malhar ... (pelo menos, não os indivíduos comuns ...rs).
        Até em velório costuma ter comida ... ((0_0))
        Mas a questão é que existe sim um prazer proporcionado por uma deliciosa refeição. O problema está quando não se consegue regular o “timer”, quando não se consegue estabelecer limites e a ingesta alimentar se torna excessiva a ponto de causar desconforto gástrico e aquele mal estar. Pior ainda, quando a saciedade só é plena quando se sente entupida de comida ... comer até passar mal ... parece algo absurdo, mas não é ...


Uma amiga m nha diz que, por vezes, ela acaba liberando o Taz que existe dentro dela e começa a sair em busca de alimentos.

 Acho que grande de parte de nós, de fato tem um Taz sim. Eu, particularmente, acho que, desde criança tenho um "Tazinho", um verdaeiro Baby Taz dentro de mim. Principalmente quando o assunto é doce, torta, bolos, sorvetes, chocolates ... dá-lhe Tazmânia rsrrs





Eu simplesmente adorooooooooooooooooooo tomar sorvete até ficar com hipotermia e sentir a barriga gelada rsrs (absurdo ). Com relação a chocolates, nem se fala ... se deixar como uma caixa inteira de chocolate e não apenas um ...
        Uma especialista explica que a compulsão está para o ser humano tal qual o instinto está para os animais (irracionais). Assim, a compulsão não é o instinto. Tratando-se de pessoas, não comemos apenas por fome. Um leão, ao acordar faminto, comerá a gazela que estiver mais perto, e não a mais “gordinha”. Já o ser humano, é inundado de desejos, que não são da ordem da necessidade fisiológica.
        “Estou com uma vontade de comer não sei o que. Não é isso, não é aquilo. Estou com vontade de comer uma coisa que não existe.” Porque comer é muito mais do que saciar a fome. E é desse “muito mais” que se trata a compulsão.
        Por outro lado, convivemos com padrões de beleza extremamente rígidos. Modelos de beleza conseguidos com a graça divina, ou com muito custo. Em geral, cirurgias, dietas, anorexias e bulimias são alguns dos preços que se paga por um corpo perfeito.
         A interdição/proibição gera o desejo. Não é à toa que o senso-comum diz que “tudo o que é proibido é mais gostoso”. Assim, postos diante de um imperativo – não coma! – o que surge é justamente a vontade irresistível de comer.
        Agora, o mais importante é identificar quando isso deixa de ser um hábito e passa a ser um transtorno alimentar ...  e a linha que os separa é bem tênue ...

A compulsão alimentar

        A compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, em que um indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto.
       Ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga depois de comer em excesso, nem pratica com frequência exercício em excesso na tentativa de queimar calorias.

   A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou estrato socioeconômico e, como quem sofre do transtorno de compulsão alimentar aumenta com frequência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de contrair uma grande variedade de doenças.
       O transtorno de compulsão alimentar é habitualmente reconhecido por outros devido aos hábitos alimentares de um indivíduo, tais como:
● Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;
● Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado;
● Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;
● Esconder comida para episódios de voracidade;
● Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;
● «Depenicar» ou comer constantemente enquanto houver comida disponível;
● Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente diminuído/a;
● Sentir-se subjugado/a, envergonhado/a e/ou culpado/a durante e/ou depois de um episódio de voracidade;
● Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;
● Expressar descontentamento com a aparência, peso ou auto-estima.

 Compulsão Alimentar Periódica

        O Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) é um transtorno da alimentação que se caracteriza por ingestão de grande quantidade de alimento, em um período de tempo delimitado, associados à perda de controle sobre a qualidade e quantidade de comida ingerida, sentimentos de angústia subjetiva, nojo, vergonha e culpa por não ter o autocontrole sobre o alimento, conflito de convivência social e isolamento, não acompanhados de comportamentos compensatórios dirigidos para a perda de peso.
         A maioria das pessoas com TCAP tem uma longa história de repetidas tentativas de fazer dietas e sentem se desesperados acerca de sua dificuldade de controle da ingestão de alimentos. Alguns continuam tentando restringir o consumo de calorias, enquanto outros abandonam quaisquer esforços de fazer dieta, em razão de fracassos repetidos.

        Costumam se autoavaliar, principalmente em função de seu peso e forma do corpo, e frequentemente apontam “traços” de personalidade como baixa autoestima, perfeccionismo, impulsividade, pensamentos dicotômicos (do tipo “tudo ou nada”, ou seja, total controle ou total descontrole). Evidenciam maior comprometimento no trabalho e nas relações sociais e apresentam sofrimento relativo a esse comportamento recorrente, tendo sua vida pessoal comprometida em virtude dessa enfermidade. 
         Devido à condição multifatorial do TCAP, o tratamento deve basear se na avaliação médica e deve ser abordada por uma equipe multidisciplinar, com a equipe mínima composta por médico, nutricionista e psicólogo, quando necessário.
        O que se sabe é que esse transtorno é muito, mas muito mais comum do que se possa imaginar e na maioria das vezes não está relacionado com distúrbios psicológicos, mas com hábitos inadequados ou mesmo situações de estresse.
Como prevenir e tratar transtornos alimentares?


        Não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva. Posto isto, há uma variedade de opções de tratamento que podem ser combinadas de acordo com as necessidades específicas do indivíduo. As opções de tratamento para o transtorno de compulsão alimentar incluem aconselhamento/terapia, aconselhamento ou terapia familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os comportamentos alimentares), frequência de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e planejamento nutricional.
        Habitualmente, não são usados medicamentos para tratar o transtorno de ingestão compulsiva, apesar de poderem ser usados supressores de apetite com controle médico e alguns medicamentos, como antidepressivos, para o tratamento de condições associadas.
        Mas um aspecto muito interessante que li, é que um dos fatores para se evitar esse transtorno é a educação desde a infância.
         As práticas de boa nutrição podem ajudar a prevenir transtornos alimentares. Os jovens vão buscar a sua imagem corporal e autoestima ao mundo que os rodeia. Envolver as crianças na preparação da comida e ensinar-lhes a reconhecer imagens corporais realistas pode prepará-las para hábitos saudáveis que podem ser-lhes úteis ao longo da vida.
        Ajude-os a permanecerem focados na boa saúde e alimentos saudáveis em vez do seu peso e do que a balança diz. As crianças podem ser atarracadas mas saudáveis se comerem alimentos corretos e fizerem exercício. Ensinem as crianças a comer quando têm fome e não por razões emocionais. Deixe-as saber que não há nenhuma boa razão para terem de passar fome. Não critique o peso de uma criança nem se queixe do seu tamanho. Desenvolva previamente planos de comida saudável e mantenha-se firme na sua posição.
        É ... diante disso percebemos que o transtorno de compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, embora muitas vezes mal compreendido e que requer uma força interior muito grande para ser vencido e, por vezes, torna-se necessário o apoio de algum profissional, seja ele um nutricionista, médico ou psicólogo ... cada caso é um caso ...

Fontes de pesquisa:


 

2 comentários:

  1. Olá!
    Adorei o seu blog e com certeza tirarei muitas dicas boas daqui!
    Sofro de compulsão alimentar há 10 anos e finalmente resolvi procurar ajuda médica, e para me ajudar nessa luta criei um blog também. Se quiser me siga! Tenho certeza de poderemos trocar muitas ideias ;)
    Beijos!
    Betina
    http://www.betinacomilona.blogspot.com.br/

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  2. Olá!
    Adorei o seu blog e com certeza tirarei muitas dicas boas daqui!
    Sofro de compulsão alimentar há 10 anos e finalmente resolvi procurar ajuda médica, e para me ajudar nessa luta criei um blog também. Se quiser me siga! Tenho certeza de poderemos trocar muitas ideias ;)
    Beijos!
    Betina
    http://www.betinacomilona.blogspot.com.br/

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